Aprenda de uma vez por todas como fazer mapas mentais

Mapas mentais são excelentes para sintetizar assuntos e para fazer as revisões, pois ajudam o cérebro a absorver conteúdos de maneira eficiente.

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A técnica foi desenvolvida por Tony Buzan, psicólogo e escritor inglês. Segundo ele, os mapas mentais, também chamados de mapas conceituais, ajudam o cérebro a absorver conteúdos de maneira eficiente, além de facilitar a lembrança destes. Desse modo, essa técnica é excelente para sintetizar assuntos e para fazer as revisões.

O nosso cérebro responde bem aos mapas, porque ele lida melhor com informações esquematizadas do que com as lineares. Além disso, formas e cores estimulam tanto os nossos sentidos quanto outras áreas do nosso cérebro auxiliando na memorização.

Assim, os mapas mentais são super fáceis de fazer, basta papel e caneta.

Existe regra para montar os mapas mentais?

Sim, existem regras, mas não muito complexas. Veja-as a seguir:

Exemplo de mapa mental: um tema é escrito no centro e temáticas relacionadas são escritas ao redor puxadas com setas.

– Use várias cores

Quando você utiliza cores diferentes, o seu cérebro fica atento e consegue lembrar facilmente daquelas informações, pois ele precisa estimular outras zonas quando “enxerga” algo em cores tornando-se mais ativo, concentrado e fixando melhor as informações na memória.

– Abreviações

Usamos abreviações para poupar tempo na escrita e leitura. Essa economia de tempo também é interessante para a agilidade do nosso cérebro.

– Letras grandes

Parece besteira, mas aumentar a letra estimula a nossa visão e nos faz pronunciar (estímulo da audição) as palavras mentalmente, o que também é ótimo para a nossa memória.

– Escrever começando pelo centro

Mais uma vez, é a nossa visão que é estimulada quando fazemos isso. Então, lembre-se de que informações lineares são tediosas para nosso cérebro, que recebe e memoriza melhor o que não segue este padrão. Desse modo, você escreve o tema principal no centro e gera ramificações com informações secundárias e terciárias.

– Use desenhos

Desenhos e ícones também auxiliam na nossa memorização, mas eles não precisam ser perfeitos, afinal estão ali apenas para reforçar as informações que escrevemos. E pode dar asas à imaginação. Afinal, desenhos bizarros e engraçados ajudam muito a lembrar das coisas. Quer um exemplo prático? Os memes. Eu tenho certeza que sua mente volta e meia faz referência a alguma dessas imagens quando um amigo seu fala algo.

– Cabeçalho

Não esqueça, ainda, de fazer um cabeçalho com a matéria e conteúdo ao qual aquele mapa pertence. Se você não fizer essa padronização, aquela será só uma folha solta e você terá dificuldades para organizar seus materiais de estudo. Afinal, vale relembrar aqui: os mapas mentais são parte desse material.

Como utilizar os mapas nas revisões?

Segundo a técnica de Tony Buzan, o ideal é que você reveja os mapas todos os dias por um mês. Dessa forma, com essa atividade – aliada à leitura de material teórico, resolução de exercícios e questões – vai ajudá-lo a manter o conteúdo fixo e de fácil acesso na memória.

Assim, passado o primeiro mês, você deve rever seus mapas 1 vez por semana (durante um mês). Em seguida, a consulta passa a acontecer a cada 15 dias (durante um mês). E, por último, devem ser vistos a cada seis meses.

O momento mais importante é o primeiro mês. Você vai perceber que a cada vez que você olhar o mapa, passará menos tempo com ele, porque sua mente guardará aquelas informações na memória à medida que você as repete para ela.

Desse modo, esse tipo de mapeamento é bem interessante, especialmente, para assuntos tidos como “decoreba”, que têm muitas informações para serem memorizadas.

Lembre-se de que o intuito é mapear informações, por isso o nome “mapas”. Então, organize as informações e desenhos de uma maneira que façam sentido pra você.

Leia também: 4 técnicas poderosas de estudo para o ENEM.

“Desenha, porque eu não entendi”

Ok, desenho sim. Digamos que você está estudando sobre escravidão no Brasil. Então, no seu mapa, você escreve “escravidão’ dentro de um círculo para que este seja seu eixo principal. Em seguida, você vai puxando ramificações com palavras, desenhos, ícones que remetam ao tema. Por exemplo: princesa Isabel, Lei Áurea, século XVI, navio negreiro, (desenhos de) grilhões, etc. Não esqueça de colocar o cabeçalho.

Então, veja como poderia ficar esse mapa mental.

Mais um exemplo de mapas mentais. No centro está escrito "escravidão". Nos arredores há setas indicando temas relacionados a esse conteúdo: navio negreiro, princesa isabel, século XVI e lei áurea. No canto superior esquerdo estão escritos a disciplina e o tema do mapa mental: História - Escravidão no Brasil.
Mapa mental “Escravidão no Brasil”

Assim, ficará até mais fácil de memorizar.

Mapas mentais digitais

Se preferir, você pode fazer o seu mapa sem usar papel e canetinhas coloridas. Veja algumas opções digitais e gratuitas a seguir.

MIND MEISTER

Ele também tem uma versão paga e é, com certeza, um dos aplicativos mais lembrados quando se fala em mapas mentais online, pois você acessa pelo navegador, ou seja, não precisa baixar. E ele tem uma interface bem amigável e fácil de compreender.

MIND NODE

Esse aplicativo também é super famoso, além de ser totalmente gratuito, mas só está disponível para a plataforma MacOs, que você pode baixá-lo, então, na Apple Store.

MIND MAPR

Esse é bem interessante por se tratar de uma extensão do Chrome. Com ele, você cria tudo pelo navegador mesmo e nem precisa estar conectado à internet. Mas se você quiser conhecer outras opções, visite este site, pois ele dá dicas de aplicativos pagos e não pagos para as mais diversas plataformas (Mac, Windows, Linux).

Mas e você? Já usa mapas mentais? Prefere fazer no papel ou online? Compartilha com a gente as suas dicas.

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